A verdade sobre a França - INDICETJ.COM Escandalo sobre Testemunhas de Jeova

Ex-Testemunha de Jeová
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A VERDADE SOBE A FRANÇA
O Sentinela

A Torre de Vigia publicou em algumas edições de suas revistas, A Sentinela e Despertai!, artigos onde pretende expor a situação pela qual passam as Testemunhas de Jeová, na França. A afirmação básica contida nestes artigos, é que as mesmas estão sendo alvo de perseguição ferrenha por parte das autoridades daquele país. Que na suas deliberações, segundo a Torre de Vigia, age de forma injusta e arbitrária.

Este é o ponto de vista explicitado pelos artigos das revistas referidas, porém cabe aqui abordar alguns aspectos relevantes desta história, com o objetivo de obter-se esclarecimento sobre o que de fato está acontecendo naquele país e comprovar ou não a veracidade das afirmações da Torre contidas nas suas publicações. A Torre diz, entre outras coisas, que existe um cerceamento da liberdade de adoração por parte das autoridades francesas e que as Testemunhas não usufruem os mesmos direitos do livre culto estendido aos adeptos das demais religiões. Analisemos agora os fatos:

As fotos intercaladas no A Torre de Vigia publicou em algumas edições de suas revistas, A Sentinela e Despertai!, artigos onde pretende expor a situação pela qual passam as Testemunhas de Jeová, na França. A afirmação básica contida nestes artigos, é que as mesmas estão sendo alvo de perseguição ferrenha por parte das autoridades daquele país. Que na suas deliberações, segundo a Torre de Vigia, age de forma injusta e arbitrária.

Este é o ponto de vista explicitado pelos artigos das revistas referidas, porém cabe aqui abordar alguns aspectos relevantes desta história, com o objetivo de obter-se esclarecimento sobre o que de fato está acontecendo naquele país e comprovar ou não a veracidade das afirmações da Torre contidas nas suas publicações. A Torre diz, entre outras coisas, que existe um cerceamento da liberdade de adoração por parte das autoridades francesas e que as Testemunhas não usufruem os mesmos direitos do livre culto estendido aos adeptos das demais religiões. Analisemos agora os fatos:

As fotos intercaladas no texto abaixo foram publicadas por órgãos de imprensa seculares da Europa, circulando depois na internet.

As cenas mostram multidões de pessoas caminhando livremente para protestar em frente ao parlamento da Comunidade Européia e em cidades da França. São todas Testemunhas de Jeová e simpatizantes, que também aproveitaram a oportunidade para distribuir folhetos contendo informações sobre a religião delas e condenando fortemente a posição das autoridades francesas. Nenhuma delas foi importunada, ou cerceada no seu direito de protestar e as fotos comprovam que a manifestação foi realizada com toda a liberdade.texto abaixo foram publicadas por órgãos de imprensa seculares da Europa, circulando depois na internet.

As cenas mostram multidões de pessoas caminhando livremente para protestar em frente ao parlamento da Comunidade Européia e em cidades da França. São todas Testemunhas de Jeová e simpatizantes, que também aproveitaram a oportunidade para distribuir folhetos contendo informações sobre a religião delas e condenando fortemente a posição das autoridades francesas. Nenhuma delas foi importunada, ou cerceada no seu direito de protestar e as fotos comprovam que a manifestação foi realizada com toda a liberdade.
Presidente
Jeová
A perseguição alardeada pela Torre é mentirosa, isto é ponto passivo, porém, mesmo que fosse real, não é a própria Torre a primeira se vangloriar em diversas outras oportunidades, de que seus adeptos são perseguidos, e por este motivo se encaixam entre aqueles aos quais Jesus se referiu, ao dizer em João 15:19: "Porque não fazeis parte do mundo, mas eu vos escolhi do mundo, por esta razão o mundo vos odeia"?

Como é possível a Torre de Vigia, que usou tantas vezes o sofrimento humano em diversos países para auto-proclamar ser a religião verdadeira, empunhar agora a bandeira do protesto contra uma organização governamental, em razão de se sentir perseguida? Em Malauí e em diversos outros lugares, milhares foram imolados e mortos para que a Torre pudesse afirmar que seus membros eram aqueles a quem Jesus se referiu no texto acima, aceitou-se passivamente a perseguição, pois nestes casos específicos, resultou em dividendos positivos em termos de propaganda. A imagem de mártires cristãos que queria refletir em seus adeptos. Se existe violação do direito a crença na França, seria correto perguntar: Quantas Testemunhas franceses já morreram nesta atual "perseguição"? Quantos foram pelo menos espancados ou então encarcerados? Nenhum que se tem notícia. Por que então abrir-se tanto espaço nas publicações para tratar diversas vezes deste assunto?

Citando um outro exemplo. Aqui no Brasil, centenas, talvez milhares de jovens são sujeitos todos os anos a uma silenciosa castração de seus direitos quais cidadãos brasileiros, ao solicitar eximição do serviço militar obrigatório por motivo de convicção religiosa, seguindo a orientação da Torre. Acontece que estes jovens são injustamente privados não só dos direitos políticos, mas também da oportunidade de trabalhar no serviço público e em empresas ligadas a este, em muitos casos nem o diploma de conclusão de curso superior é reconhecido. Apesar desta odiosa discriminação, a filial da Torre de Vigia no Brasil nunca protestou contra isso como tem feito na França, nunca publicou artigos condenando a atitude das autoridades brasileiras. Por que?
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Por outro lado, se a própria Torre afirma com todas as letras que não faz parte do mundo, que as testemunhas de Jeová não se envolvem nos assuntos do mundo, não se envolvem no sistema político do mundo, não se poderia esperar nenhum tipo de atitude diferente das autoridades francesas. O fato surpreendente é a Torre afirmar tudo isso e agora estar se preocupando com o tipo de classificação religiosa que está recebendo. Se a Torre e as Testemunhas de Jeová não fazem parte dos assuntos do mundo e são sujeitos única e exclusivamente ao governo de Deus, qual a diferença serem considerados uma religião, uma seita, ou receber qualquer outro tipo de qualificação?

Visto por este prisma não existe o menor sentido na revolta demonstrada pela Torre de Vigia com a resolução do governo francês ao classificar as testemunhas de Jeová como seita perigosa em potencial.

Existe porém um outro fator. E certamente é aquele que está provocando este estado de espírito em seus dirigentes: A obrigação de pagar impostos sobre arrecadação. É isto que está provocando todo o rebuliço do caso França x Torre de Vigia. A verdade é que à partir de 1995, portanto de forma retroativa, a Torre francesa terá de pagar 60% de imposto sobre toda a arrecadação ou contribuição, como ela gosta de dizer, que foi auferida durante o período. O que significa um sangramento enorme no seu caixa milionário, algumas dezenas de milhões de dólares e isto está doendo terrivelmente em Brooklyn. Desta forma explica-se também a atitude com respeito ao dito acima sobre o serviço militar no Brasil, é claro que a Torre nunca vai abrir a boca para protestar, porque numa estimativa conservadora, ela arrecada no país algo em torno de US$50 milhões por ano, não pagando nenhum centavo de imposto. Uma empresa que fature a mesma quantia, paga só de impostos diretos 32% do valor bruto em média, não se pode em hipótese alguma provocar um governo que concede tal isenção, não está claro?

Alguém poderia dizer que é injusto a Torre de Vigia pagar impostos, enquanto outras denominações religiosas, na mesma situação, são poupadas. No entanto, sem entrar no mérito da questão, cabe lembrar que na maioria das vezes os impostos são mesmo injustos, e que muitas testemunhas de Jeová já foram desassociadas por não pagarem seus impostos pessoais, então, por que a Torre não paga aquilo que é devido por ela e pronto? Quando os judeus mostraram a Jesus a terrível carga tributária a que eram sujeitos pelos romanos, Ele não os aconselhou a protestar em praça pública contra isso, mas disse que deveriam pagá-los sem discutir e cuidar das coisas de Deus. Não devemos pagar de volta o que é de César? O governo francês é o César hodierno e está exigindo o pagamento de seus impostos. Se são justos ou injustos é outra história, não cabe a ninguém que se diz seguidor de Cristo contestar sua imposição, o apóstolo Paulo escreveu que se uma autoridade exigisse de nós que andássemos mil passos, deveríamos andar não mil, mas dois mil passos, não é este o ponto?

É a velha história se repetindo, a Torre de Vigia caindo mais uma vez no lugar comum de todos os lí

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