Como a Sociedade Ensina a Tratar Parentes Que Sairam da Religiao - INDICETJ.COM Escandalo sobre Testemunhas de Jeova

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COMO A SOCIEDADE ENSINA A TRATAR PARENTES
QUE SAÍRAM DA RELIGIÃO
Cópia do MINISTÉRIO DO REINO agosto de 2002
informe mensal da torre de vigia com acesso restrito aos membros

Demonstre lealdade cristã quando um parente é desassociado
Os vínculos familiares podem ser muito fortes. Isso talvez resulte numa provação para os cristãos quando o cônjuge, o filho, o pai, a mãe, ou outro parente próximo é desassociado ou se dissocia da congregação. (Mat. 10:37) Como os cristãos leais devem tratar esses parentes? Faz alguma diferença se a pessoa vive na mesma casa? Primeiro, vamos recapitular o que a Bíblia diz sobre o assunto. Esses princípios aplicam-se tanto para os que foram desassociados como para os que se dissociaram.


Como tratar um desassociado: A Palavra de Deus ordena que os cristãos não tenham companheirismo com uma pessoa expulsa da congregação: “[Cessai] de ter convivência com qualquer que se chame irmão, que for fornicador, ou ganancioso, ou idólatra, ou injuriador, ou beberrão, ou extorsor, nem sequer comendo com tal homem... Removei o homem iníquo de entre vós.” (1 Cor. 5:11, 13) As palavras de Jesus, registradas em Mateus 18:17, também são relevantes:
“Seja [aquele que foi expulso] para ti apenas como homem das nações e como cobrador de impostos”. Os ouvintes de Jesus sabiam muito bem que os judeus daqueles dias não se associavam com gentios e repudiavam os cobradores de impostos. Assim, Jesus estava ensinando seus seguidores a não se associar com alguém que tivesse sido expulso. — Veja A Sentinela de 15 de dezembro de 1981, páginas 14-16.

Isso significa que os cristãos leais não devem ter companheirismo espiritual com ninguém que tenha sido expulso da congregação. Mas há mais envolvido. A Palavra de Deus declara que não devemos ‘sequer comer com tal homem’. (1 Cor. 5:11) Assim, evitamos também o convívio social com quem foi expulso. Isso significa que não vamos com ele a piqueniques, festas, jogos, compras, ao cinema, nem tomamos refeições com ele, quer em casa quer num restaurante.


E quanto a falar com o desassociado? Embora a Bíblia não trate de cada situação possível, 2 João 10 nos ajuda a entender o conceito de Jeová sobre a questão: “Se alguém se chegar a vós e não trouxer este ensino, nunca o recebais nos vossos lares, nem o cumprimenteis.” Comentando isso, A Sentinela de 15 de dezembro de 1981, na página 21, diz: “Um simples ‘Oi’ dito a alguém pode ser o primeiro passo para uma conversa ou mesmo para amizade. Queremos dar este primeiro passo com alguém desassociado?”

De fato, é como diz o mesmo número de A Sentinela, na página 27: “O fato é que, quando um cristão se entrega ao pecado e tem de ser desassociado, ele perde muito: sua posição aprovada perante Deus;.., a associação agradável com os irmãos, inclusive grande parte da associação que teve com parentes cristãos.”


Morando na mesma casa: Será que isso significa que os cristãos que vivem na mesma casa com um familiar desassociado devem evitar falar, comer e se associar com ele ao cuidar das atividades diárias? A Sentinela de 15 de abril de 1991, na nota da página 22, diz: “Se numa família cristã houver um parente desassociado, essa pessoa ainda poderá participar dos procedimentos e das atividades normais e cotidianos da família.” Assim, fica por conta dos membros da família decidir até que ponto o parente desassociado precisa ser incluído quando tomam as refeições ou cuidam de outras atividades domésticas. Mesmo assim, devem evitar dar a impressão aos irmãos com quem se associam de que nada mudou depois da desassociação.

Porém, A Sentinela de 15 de dezembro de 1981, na página 24, diz o seguinte a respeito do desassociado ou dissociado:”Os anteriores vínculos espirituais foram totalmente cortados. Isso se dá até mesmo com respeito aos seus parentes, inclusive os dentro do seu círculo familiar imediato.... Isto significa mudanças na associação espiritual que possa ter existido no lar. Por exemplo, se o marido for desassociado, a esposa e os filhos não se sentirão à vontade se ele dirigir um estudo bíblico familiar ou liderar na leitura da Bíblia e na oração. Se ele quiser proferir tal oração, como numa refeição, tem o direito de fazer isso na sua própria casa. Mas eles poderão fazer calados as suas próprias orações a Deus. (Pro. 28:9; Sal. 119:145, 146) O que se dá quando o desassociado no lar quer estar presente quando a família lê a Bíblia em conjunto e tem estudo bíblico? Os outros poderão deixar que ele esteja presente para escutar, se não tentar ensiná-los ou transmitir suas idéias religiosas.”

Se um filho menor de idade que mora com os pais é desassociado, os pais cristãos ainda são responsáveis pela criação dele. A Sentinela de novembro de 1988, na página 20, diz: “Da na maneira como continuarão a prover-lhe alimento, roupa e abrigo, os pais têm de instruí-lo discipliná-lo em harmonia com a Palavra de Deus. (Provérbios 6:20-22; 29:17) Assim, pais amorosos podem providenciar ter com ele um estudo bíblico domiciliar, mesmo se estiver desassociado. Talvez derive o maior beneficio corretivo do estudo se eles estudarem com ele a sós. Ou talvez decidam que possa continuar a participar no arranjo de estudo da família.” — Veja também A Sentinela de 1 de outubro de 2001, pp. 16, 17.


Parentes que moram na mesma casa: “A situação é diferente quando o desassociado ou dissociado é um parente que vive fora do círculo familiar imediato e fora do lar”, declara A Sentinela de 15 de abril de 1988, na página 28 e 15 de dezembro de 1989, na página 30, “Retificação”. “Poderá ser possível ter quase nenhum contato com tal parente. Mesmo que houvesse alguns assuntos familiares que exigissem contato este certamente ficaria reduzido ao mínimo”, em harmonia com a ordem divina de “[cessar] de convivência com qualquer que tenha pecado e não tenha se arrependido. (1 Cor. 5:11) Os cristãos leais devem seriamente evitar associação desnecessária com esse parente, até mesmo reduzindo os tratos comerciais ao mínimo possível. — Veja também A Sentinela de 15 de dezembro de 1981, páginas 25, 26.

A Sentinela trata de outra situação que pode surgir: “Que dizer quando um parente chegado, como um filho, o pai ou a mãe, que não moram na casa, é desassociado e depois quer mudar-se novamente para a casa? A família poderá decidir o que fazer, dependendo da situação. Por exemplo, o pai ou a mãe desassociados podem estar doentes ou talvez não possam mais cuidar de si mesmos em sentido financeiro ou físico. Os filhos cristãos têm a obrigação bíblica e moral de ajudar. (1 Tim. 5:8)... O que se fizer dependerá de fatores tais como as verdadeiras necessidades do pai ou da mãe, sua atitude e a consideração que o chefe da família tem para com o bem-estar espiritual da família.” —A Sentinela de 15 de dezembro de 1981, páginas 24, 25.


Quanto a um filho, o mesmo artigo continua: “Pais cristãos às vezes, por algum tempo, acolheram de novo um filho desassociado que ficou física ou emocionalmente doente. Mas, em cada caso, os pais poderão avaliar as circunstâncias individuais. Viveu o filho desassociado sozinho, não podendo mais fazê-lo agora? Ou quer ele voltar principalmente porque seria uma vida mais fácil? Que dizer de sua moral e de sua atitude? Introduziria ele ‘fermento’ no lar? — Gal. 5:9.”


Os benefícios de ser leal a Jeová: É proveitoso cooperar com o procedimento bíblico da desassociação e evitar contato com transgressores impenitentes. Isso preserva a pureza da congregação e nos distingue como defensores das elevadas normas de moral da Bíblia. (1 Ped. 1:14-16) Protege-nos contra influências corrompedoras. (Gál. 5:7-9) Também dá ao transgressor a oportunidade de se beneficiar plenamente da disciplina recebida, que pode ajudá-lo a produzir “fruto pacífico, a saber, a justiça”. — Heb. 12:11.


Depois de ouvir um discurso numa assembléia de circuito, um irmão e sua irmã carnal se deram conta de que precisavam mudar o modo como tratavam a mãe, que morava em outro lugar e havia sido desassociada seis anos antes. Logo depois da assembléia, o irmão ligou para a mãe e, depois de reafirmar seu amor por ela, explicou que não falaria mais com ela, a não ser que um assunto familiar importante exigisse esse contato. Pouco depois, a mãe começou a assistir às reuniões e, com o tempo, foi readmitida. Também, o marido dela, um descrente, passou a estudar e com o tempo foi batizado.

Apoiar lealmente a desassociação conforme delineada nas Escrituras demonstra nosso amor por Jeová e fornece uma resposta àquele que zomba Dele. (Pro. 27:11) E podemos ter certeza de que o resultado será a bênção de Jeová. Sobre Ele, o Rei Davi escreveu: “Quanto aos seus estatutos, não me retirarei deles. Com alguém leal agirás com lealdade”.
— 2 Sam. 22:23, 26

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