Uma carta à Betel - INDICETJ.COM - Escandalo sobre as Testemunhas de Jeova

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UMA CARTA À BETEL

Ricardo Guerra / ricardoguerra06@gmail.com



07 de novembro de 2010

A/C Associação das Testemunhas Cristãs de Jeová.

Prezados irmãos, sou Testemunha de Jeová já por 10 anos. Tenho enfrentado algumas questões às quais encaminhei à um ancião, amigo meu, que atualmente mora em outro estado. Devido às dificuldades destas questões, este ancião me incentivou a apresentá-las a vocês da mesa, em Betel.

Vou contar a história desde o início:


Há cerca de cinco anos, conversando com um pastor de uma igreja evangélica e falando sobre a profecia de Jesus de Lucas21:24 dos "tempos designados das nações", ele me chamou a atenção para um fato que era totalmente desconhecido por mim. Na sequência, percebi que o assunto era completamente desconhecido da maioria das Testemunhas de Jeová, atualmente. Quando falei sobre a data da destruição de Jerusalém, o pastor me disse que essa data era 587/586AEC. Aquilo me deixou perplexo, pois sempre tinha lido nas publicações da organização que a data deste evento era 607AEC.

Embora não tenha acreditado em nada que ele disse, fiquei com aquele assunto na cabeça, e, no dia seguinte, fui à biblioteca municipal de minha cidade atrás de informações. Surpreendeu-me bastante quando peguei a Enciclopédia Barsa e consultei as informações referentes ao Império Neobabilônico. Lá estava a data da destruição de Jerusalém defendida pelos historiadores seculares: 587/586AEC. Quando cheguei em minha casa, consultei o livro de história geral que havia estudado no ensino médio (História Geral, Claudio Vicentino, Editora Scipione), e as mesmas informações eram confirmadas. Não conseguia acreditar naquilo que meus olhos estavam vendo, se aquela data estivesse de fato correta, como ficaria 1914? Pensava eu.

Na sequência, fui atrás de informações dentro da organização. Primeiro perguntei a um dos anciãos de minha congregação o porquê daquela contradição, e, para minha surpresa, ele também não tinha conhecimento desse fato, e ficou de pesquisar o assunto. Esperei um pouco. Na época eu tinha pouquíssimos meios de pesquisa. Não tinha computador e nem a maioria das publicações. Visto que estava muito ansioso e ainda não recebera nenhuma resposta, fui atrás das publicações. Tinha apenas o volume I de "Estudo Perspicaz das Escrituras", e, felizmente, esta publicação continha o verbete "cronologia". Decidi fazer uma pesquisa minuciosa desse ponto (demorou quase um mês, porque analisei cada versículo na Bíblia e o tópico é bem grande), fiquei relativamente satisfeito com as informações contidas nesta publicação. O livro explicava que em alguns pontos a cronologia estabelecida pelos historiadores entrava em contradição com a Bíblia, e, nesses pontos, nós como cristãos, devemos aceitar as informações da Bíblia. De fato, aquilo parecia muito lógico.

Em relação à destruição de Jerusalém pelos Babilônios, o livro fazia menção da profecia de Jeremias e de outros textos que mencionavam os 70 anos (por exemplo: Jeremias 25:11, 2 Crônicas 36:20, 21 e Daniel 9:2), e estabelecia a data 539 AEC como "data fundamental". Na sequência, estabelecia 537 AEC como o ano do retorno dos Judeus à Jerusalém no sétimo mês. Com estas informações, era fácil contar setenta anos para trás e chegar a outubro de 607AEC como a data em que a cidade ficara completamente desolada. (2 Reis 25:23-26, Esdras 3:1) Fiquei alucinado com toda essa informação. Minhas perguntas pareciam solucionadas. Adiquiri um entendimento razoável sobre questões de cronologia. Até hoje consigo fazer a relação entre todas as datas e citar todos os textos que fazem estas conexões - desde 4026 AEC (Criação de Adão) até os dias de Jesus. Mas ainda me intrigava o fato da data que os historiadores defendem não ser mencionada em parte alguma do artigo. Achava que mesmo que só para o conhecimento dos leitores, eles tinham direito de saber que aquela data (607AEC) não era apoiada pelos historiadores. Embora tivesse ficado contente com aquela explicação, ainda estava com aquela "pulga atrás da orelha".

Depois de mais ou menos um ano, folheando uma publicação antiga que tinha ganhado do marido de uma irmã de minha congregação, (ele havia me dado várias publicações antigas) encontrei no apêndice do livro "Venha o Teu Reino" uma explicação mais clara do assunto. Alegrou-me muito ver que a data 587 AEC era agora mencionada e havia uma refutação a esta. Agora parecia que todas as minhas dúvidas haviam sido definitivamente esclarecidas. Mesmo assim, de tempos em tempos me pegava olhando o livro "Conhecimento" (que era usado como livro de estudo na época) e pensando que deveria ter pelo menos uma nota no capítulo referente ao assunto, deixando o leitor a par de que aquela data (607AEC) não era comprovada pela história. (Como no caso de 455 AEC, vigésimo ano de Artaxerxes, que é muito bem explicada no livro "Profecia de Daniel" e no "Perspicaz")

Logo depois foi publicado o livro "Bíblia Ensina", e o apêndice que trata dos "tempos designados das nações" trouxe uma nota conduzindo ao "Estudo Perspicaz" para ver as informações referentes à destruição de Jerusalém em 607AEC. Mas como eu já mencionei, o "Perspicaz" não faz menção a 587 AEC, e são 20 anos de diferença. Como os historiadores poderiam errar em 20 anos, e, ao mesmo tempo, ter condições de estabelecer 539 AEC (data fundamental para as Escrituras Hebraicas) como uma data tão exata como a organização explica? Pensava eu. Eu não conseguia esquecer esse assunto. E meu desejo era ter certeza que a organização realmente tinha razão em relação à 607 AEC, devido a ser uma data tão importante para nossa cronologia.

Mais recentemente comecei a notar a importância das hipóteses em pesquisa científicas serem bem fundamentadas. Continuou aquela dúvida, como os historiadores poderiam falar da data de Jerusalém daquela forma sem que houvesse evidências suficientes em favor da mesma? Foi então que resolvi analisar mais cuidadosamente os textos bíblicos envolvidos e seus respectivos contextos. Começando por analisar Jeremias 25, observei algumas informações que me levaram a questionar se, de fato, a data 607 AEC tinha realmente todo aquele embasamento das escrituras e se a data 587 AEC realmente entrava em contradição com a Bíblia. Percebi o seguinte em relação a Jeremias 25:11,12:

"11 E toda esta terra terá de tornar-se um lugar devastado, um assombro, e estas nações terão de servir ao rei de Babilônia por setenta anos.”’ 12 “‘E terá de acontecer que, quando tiverem cumprido setenta anos, ajustarei contas com o rei de Babilônia e com aquela nação’, é a pronunciação de Jeová, ‘pelo seu erro, sim, com a terra dos caldeus, e vou fazer dela baldios desolados por tempo indefinido."

Embora eu não tenha todo o conhecimento que os irmãos que elaboraram a cronologia da organização, o que percebo neste texto é que os setenta anos terminariam com a queda de Babilônia, e não com o retorno do exílio. O versículo 11 diz que a terra ficaria desolada, mas não me parece que a desolação seja igualada ao período em que Judá e outras nações serviriam a Babilônia. Minha dúvida maior surgiu quando percebi que o versículo 12 diz que ao findar os setenta anos, Jeová ajustaria contas com o rei de Babilônia. E, segundo a própria organização, esse ajuste de contas veio em 539 AEC quando os exércitos de Ciro invadiram Babilônia.

Minha visão estaria embaçada e eu não estaria entendendo o que o texto quer dizer? Faço estas perguntas com toda sinceridade. Se vocês conseguem ver alguma explicação diferente desta, por favor, me mostrem. Comecei a perceber que estes versículos são citados muito vagamente nas publicações do escravo. Normalmente, o argumento fica em torno de 2 Crônicas 36:20, 21. Mas imagino que se o cronista estivesse dizendo que Jerusalém ficou desabitada por um período total de setenta anos, ele estaria contradizendo a Jeremias que coloca o fim dos setenta anos no fim do império babilônico em 539 AEC.

Outro texto usado na argumentação é Daniel 9:2. Daniel parece indicar que a desolação de fato durou setenta anos. Mas, novamente, me sinto inclinado a comparar esse texto com Jeremias, evidentemente, de onde Daniel tirou sua explicação. Já li este texto de Daniel incontáveis vezes, e em uma destas, me lembrei de outro, que a primeira vista pode ser mal interpretado. Trata-se de Êxodo 12:40, 41. A maioria dos leitores imagina que este texto fala que o período da morada dos israelitas no Egito foi de 430 anos, mas uma comparação com Gálatas 3:16,17 indica que esses 430 anos devem ser contados desde o pacto abraâmico até o êxodo, consequentemente até o pacto da lei, uma nota na TNM com referências esclarece isso. Pensando nisto comecei a perceber que a fraseologia de Daniel 9:2 também é ambígua. E esse texto poderia ser entendido de forma diferente. No intuito de harmonizá-lo com as informações em Jeremias 25, imagino que Daniel não poderia igualar a desolação ao período de setenta anos, pois Jeremias diz simplesmente que "estas nações terão de servir ao rei de Babilônia por setenta anos", e não que a terra ficaria desabitada durante esse período. Em determinada parte do apêndice do livro “Venha o Teu Reino” encontramos a seguinte informação:

"Os 70 anos expiraram quando Ciro, o Grande, no seu primeiro ano, libertou os judeus e estes voltaram à sua pátria. (2 Crônicas 36:17-23) Cremos que a leitura mais direta de Jeremias 25:11 e de outros textos é que os 70 anos contam desde quando os babilônios destruíram Jerusalém e deixaram a terra de Judá desolada. — Jeremias 52:12-15, 24-27; 36:29-31."

Com todo respeito que tenho pela organização de Jeová, o que percebo é que a leitura mais direta e natural de Jeremias 25:11, 12 indica que os setenta anos se expiram com a queda de Babilônia em 539 AEC, e não em 537 AEC.
Mais adiante, no mesmo artigo, encontramos a seguinte informação:

"Os historiadores aceitam que Ciro conquistou Babilônia no outubro de 539 A.E.C. e que o primeiro ano de reinado de Ciro começou na primavera (setentrional) de 538 A.E.C. Se o decreto de Ciro foi emitido mais para o fim de seu primeiro ano de reinado, os judeus podiam ter estado facilmente de volta na sua pátria por volta do sétimo mês (tisri), conforme diz Esdras 3:1; isto seria em outubro de 537 A.E.C."

Novamente, com todo respeito, mas com base nesta informação, não me parece que existe total certeza de que os judeus retornaram a Jerusalém em 537 AEC. O "se" parece indicar uma probabilidade, não uma certeza.

Durante todo esse tempo, adquiri algumas traduções diferentes, entre elas, a Bíblia de Jerusalém. As notas marginais desta Bíblia bem como uma tabela cronológica indicam 538 AEC como o ano do retorno dos Judeus. Refleti muito sobre isso. O apêndice do livro considera a possibilidade de que o decreto de Ciro tenha sido emitido “mais para o fim de seu primeiro ano de reinado”. Mas não deveríamos considerar também a possibilidade de que este decreto tenha sido emitido mais para o começo do seu primeiro ano de reinado? A Bíblia se limita em dizer que Ciro emitiu o decreto no seu primeiro ano, e nada mais. Pensando nisto, imagino que os judeus poderiam muito bem retornar à sua pátria em 537AEC. Mas, visto que o primeiro ano de reinado de Ciro deve ser contado de nisã (março-abril) de 538 à nisã de 537 AEC, a data sugerida pelos historiadores (538 AEC) também seria perfeitamente possível. O fato é que com os dados fornecidos pela Bíblia, não temos condições de estabelecer isso definitivamente. Mas como 537 AEC poderia ser usada como base para se chegar a 607 AEC se não temos certeza quanto à 537 AEC?

Esta pergunta me incomodava muito.

Quando estudamos o livro "Clímax de Revelação" há algum tempo, me deparei com outra informação que me deixou ainda mais intrigado. Um quadro na página 105 traz uma nota dizendo que inicialmente se entendia que a queda de Jerusalém tinha sido em 606 AEC (imagino que automaticamente o retorno dos judeus do exílio fosse colocado em 536 AEC). Explica-se que posteriormente se entendeu que entre AEC e EC não havia ano zero. Foi feito um ajuste e a queda de Jerusalém recuou para 607 AEC.

Mas, a minha pergunta é: não seria o fim dos sete tempos que deveriam ser recuados para 1913 ao invés da data da destruição de Jerusalém para 607 AEC? Por mais que eu tente não consigo ver a lógica desta mudança. Para mudar 606 AEC em função da ausência do ano zero, todas as demais datas anteriores ao ano 1 AEC não deveriam também ser mudadas?

Também o livro “Proclamadores”, nas páginas 134 e 135, indica que Russell recebeu os cálculos relacionados à 1914 de Nelson Barbour. E Nelson Barbour, por sua vez, de John Brown que era Adventista. Isso também me incomodou um pouco.

Comecei a estudar as informações contidas na Bíblia de Jerusalém e observei que os setenta anos são vistos de duas formas nesta publicação, e ambas podem ser harmonizadas com os registros históricos.

Primeiro, os setenta anos são tidos como um "número redondo" que começam em 605 (segundo os historiadores o ano de ascensão de Nabucodonosor. Para a organização: 625 AEC) e se estendem até 538 AEC quando os Judeus retornam a Jerusalém. Assim, os setenta anos seria um número aproximado. Cita-se outros exemplos do número setenta sendo usado desta forma. (Só que nesta visão, os setenta anos também findam depois da queda de Babilônia, e, até onde pude compreender, isso também entraria em contradição com Jeremias 25:11, 12.)

A segunda visão é baseada na queda do Império Assírio. Segundo os historiadores, o rei Nabopolassar de Babilônia destruiu Nínive, capital da Assíria, em 612 AEC (muitos historiadores, de fato, colocam o início do Império Neobabilônico em 612 AEC) e o Rei da Assíria foge para Harã e faz desta cidade a capital assíria por mais três anos até 609 AEC, quando Nabopolassar mata este rei. Analisando 609A EC como o fim total dos vestígios da supremacia assíria, a Bíblia de Jerusalém coloca o início da dominação Babilônica em 609 AEC, e, assim, os setenta anos poderiam ser contados como literais e terminariam em 539 AEC com a queda de Babilônia como potência dominante. Esta explicação pode muito bem se harmonizar com Jeremias 25:11, 12, ("estas nações terão de servir ao rei de Babilônia por setenta anos") e os setenta anos seria o período em que várias nações (mencionadas também em Jeremias 25:9) se submeteriam a Babilônia, seriam vassalos e pagariam tributos. Esta visão é corroborada pela história secular.

Com estas informações em mente, 587 AEC não entraria nenhum pouco em contradição com as Escrituras, em contrapartida, seria 607 AEC que entraria em contradição. Porém, não encontrei nenhuma explicação sugerindo que os setenta anos acabassem em 535 AEC como o apêndice de “Venha o Teu Reino” indica. Este apêndice também mina a exatidão dos documentos históricos, mas, creio que informações como estas não poderiam ser publicadas e aceitas da forma que são antes que primeiro houvesse evidência suficiente. Todos os livros de história que analisei apontam para a mesma data: 587/586 AEC.

Acontece que vinte anos é um período muito grande, e como o próprio livro "Venha o Teu Reino" mostra, além do Canon de Ptolomeu, Estela de Nabonido, de Harã (NABON H 1, B), VAT 4956 e vários outros documentos astronômicos, milhares de tabuinhas comerciais foram encontradas, e estas falam de cada ano de todos os reis de Babilônia, mas jamais foi encontrada qualquer tabuinha que mencionasse um que seja desses 20 anos que faltam para completar a cronologia de 607 AEC.

Estatisticamente, entendo que se 1.000 documentos apontam para a mesma data, a lógica diz que essa data deve ser correta, e dessas 1000, nenhuma aponta para 607 AEC. E, como o livro mostra, não são 1.000, são milhares que apontam para 587 AEC.

Nesses 30 anos desde que o livro “Venha o Teu Reino” foi publicado, algum documento em favor de 607 AEC teria sido descoberto pela arqueologia? Outra parte no apêndice de “Venha o Teu Reino” diz:

“Embora Beroso afirme que Nabucodonosor levou cativos judaicos no seu ano de ascensão, não há nenhum documento cuneiforme que confirme isso.”

Uma leitura natural de Daniel 1:1,2 não apoiaria esta informação de Beroso? Embora a organização cite Jeremias 52:28-30 em apoio à explicação de que o terceiro ano de Jeoiaquim mencionado por Daniel, seja o terceiro ano como vassalo de Babilônia, o número de exilados mencionados por Jeremias está muito longe do número real mencionado em 2 Reis. Imagino que independente do porque dessa diferença, isso poderia indicar que o fato de Jeremias não mencionar nenhuma deportação no ano de ascensão de Nabucodonosor, não significa que ela não tenha ocorrido. Além disso, o livro "Equipado Para Toda Obra" (publicado pelas Testemunhas de Jeová) nas páginas 225 a 228, parece indicar que a vassalagem de Jeoiaquim, foi transferida do Egito para Babilônia quando Nabucodonosor conquistou o Egito, segundo os historiadores, em 605 AEC. Me parece que Jeremias 46:2 transmite esta mesma ideia. Do mesmo modo, creio que a leitura mais natural de Daniel 2:1 também apoiaria esta visão, pois Daniel não poderia estar em Babilônia no segundo ano de Nabucodonosor se ele tivesse sido levado apenas cinco anos mais tarde, no sétimo ano desse rei. Se existe evidência a favor da leitura natural, porque precisaria de uma forma diferente de contar os anos de reinado de Nabucodonosor somente neste texto como sugere a organização?

Todas estas dúvidas foram acentuadas mais recentemente devido ao reajuste em relação a “geração” mencionada em Mateus 24:34 na Sentinela de 15 de abril de 2010, página 10, parágrafos 13 e 14, e na Sentinela de 15 de junho de 2010, no artigo "Unidos no amor — relatório da reunião anual", páginas 3-5.

A menos que minhas perguntas sejam respondidas de forma clara, creio que a experiência tenha mostrado que seria arriscado novamente estabelecer um período de tempo para o fim, neste caso, até a morte dos ungidos ainda vivos contemporâneos dos que discerniram os sinais em 1914.

Estas perguntas tem me tirado a paz. Por favor, não prejulguem minhas motivações. Tenho interesse genuíno em esclarecer estes pontos e confirmar a data de 607 AEC defendida pela organização. Gostaria muito que os irmãos me esclarecessem estes pontos, principalmente o texto de Jeremias 25:11,12, que como mostrei, parece contradizer o fim dos 70 anos em 537 AEC e consequentemente, 607 AEC também.

Aguardo ansiosamente a resposta da parte dos irmãos.

Seu irmão, Ricardo Guerra.

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