CARTA DE DISSOCIAÇÃO
RAINER WINDSOR DE MOURA ALBERTO
Prezados Irmãos
Do Corpo de Anciãos da Congregação Jardim Cidade/Salto/SP
Gostaria de escrever-lhes por outro motivo que não este, tampouco queria mencionar quaisquer pontos sobre mágoas passadas, mas isso me é impossível devido as seqüelas que ainda carrego.
Para não ter que alongar mais do que o suportável, vou me restringir aos acontecimentos últimos apenas, fazendo algumas colocações e perguntas: (Todos os textos BÍBLICOS citados e/ou transcritos são da Tradução do Novo Mundo das Escrituras Sagradas - TNM):
João 13:35: Por meio disso saberão todos que sois meus discípulos, se tiverdes amor entre vós."
Como isso se evidencia dentro da congregação ???? Infelizmente, tenho que lhes dizer que NUNCA senti pessoalmente qualquer evidência deste tal AMOR.
Para me restringir apenas aos últimos acontecimentos: Dei a minha vida por essa organização, inclusive e muitas, mas muitas vezes, de meus recursos materiais, sem falar em todo o tempo que dediquei aos meus irmãos, à congregação, à organização. Mas o que aconteceu quando eu tive um problema, quando precisei de um ombro amigo??? Sim, me refiro à minha separação, ao fim do meu casamento! Eis o que aconteceu:
Cerca de 15 dias depois de regressar de Vitória, recebi um telefonema do irmão Cláudio, pedindo para "conversar comigo", ele e o Superintendente de Circuito. Era uma quarta-feira. Eu estava arrasado com a separação, e, quando ele me ligou, já mais de 20:00, estava com o meu pai (que atualmente mora comigo), que é opositor das Testemunhas de Jeová e estava com umas "canas" prá cabeça, o que o torna bastante "inconveniente".
Sabendo disso, disse para o Cláudio que não poderia recebê-lo naquele dia e horário, mas que ele poderia vir à minha casa na sexta-feira, à tarde ou à noite, até pq eu nem estava em casa ainda (ele me ligou no celular).
Pois bem, cerca de quarenta minutos após, mais ou menos 25 minutos depois de eu ter chegado em casa, batem palmas na frente da casa e, para a minha surpresa e decepção, eram o Cláudio e o Francisco Veras... Vieram com aquela conversinha de que estavam preocupados com a minha espiritualidade, mas logo falaram que souberam da minha separação e queriam que eu explicasse o que levou a isso, quais seriam as causas da separação...(essa conversa, rápida, aconteceu no portão, não havia jeito de convidá-los para entrar, por causa do meu pai, que estava sob o efeito do álcool, mas, que é quem está pagando as contas...)
Disse a eles que não daria para falar sobre o assunto naquele momento, pois o tempo era muito curto e o assunto complexo demais para ser falado daquele jeito...
Aí o Superintendente de Circuito falou da "minha responsabilidade" para com os irmãos, devido à todos os cargos que ocupei, ao destaque que eu tive, etc, etc... e o Cláudio pediu que eu entregasse o meu KS (já que eu seria cancelado "por motivo de mudança").
Resumo da Ópera:
Onde está o tal do AMOR de que tanto se fala ??? Estava num momento crítico, e VOCÊS se preocuparam com o Ks, com a "agenda" do Superintendente de Circuito (afinal, na sexta, tinha reunião com os anciãos!!!), e que se dane o Rainer, o importante é "dar uma satisfação" à congregação e a Sociedade...
VOCÊS não deram a mínima importância para o que eu falei, que não podia conversar com vocês naquela hora...
Onde está o respeito pelo SER HUMANO, que dedicou mais de trinta anos à "organização de Jeová"?????
Onde está o tão propalado AMOR CRISTÃO, RESPEITO AO PRÓXIMO?
Quantas visitas me foram feitas depois desse episódio, para tentar, pelo menos, entender o que de fato aconteceu?
Eu lhes respondo: NENHUMA!
Depois disso, recebi um telefonema do Washington, muitos meses depois, na verdade mais de sete meses depois, dizendo estar preocupado comigo, alegando que não conseguiam me contatar (embora eu tivesse celular, telefone fixo com secretária eletrônica e todos os meus clientes me achassem nesse período!!), e isso após começar a circular o "boato" de que eu estava "circulando" na companhia de "outra mulher"....
Já está completando um ano que eu voltei de Vitória e me separei. Tudo o que recebi até o presente momento foi:
- UMA VISITA CONTRA A MINHA VONTADE, QUE FOI DELIBERADAMENTE DESRESPEITADA;
- UM TELEFONEMA DO WASHINGTON, MAIS DE SETE MESES DEPOIS;
- UM CONVITE PARA UMA "CONVERSA" COM DOIS ANCIÃOS, NO SALÃO DO REINO (PQ NÃO NA MINHA CASA?????), SOBRE ASSUNTO INDETERMINADO.
Onde está o AMOR, irmãos????
Esse é o tratamento para quem deu tanto tempo, energia, dinheiro, conhecimento???
Consideram isso um tratamento amoroso, digno, honroso, humano???
Quem se importou REALMENTE comigo, como SER HUMANO???
Romanos 13:8: A ninguém fiqueis devendo coisa alguma, exceto que vos ameis uns aos outros; pois, quem ama o seu próximo tem cumprido a lei.Mateus 5:37: Deixai simplesmente que a vossa palavra Sim signifique Sim, e o vosso Não, Não; pois tudo o que for além disso é do iníquo.
Como chamar, ou tratar alguém, que prega uma coisa e faz outra????
Sim, porque é isso que acontece.
Vejam só o que acontece no caso do irmão Cláudio L. Alves!
Criou, mais de uma vêz, questão por causa de CENTAVOS, que A CONGREGAÇÃO estaria "ganhando" às custas da SOCIEDADE, porque abrimos uma conta poupança ao invés de uma conta corrente (embora a Sociedade permitisse que se abrisse uma poupança OU uma conta corrente), mas quando se trata de dívidas com irmãos, aí não tem problema?
O caro mano ficou me devendo a "contribuição" da gasolina de 2 (dois) cursos/reuniões de anciãos, mais uma divisão de despesas de um jantar após uma dessas reuniões, que paguei com cartão de crédito (e que o desassociado Mateus PAGOU direitinho!) e, saiba, GEROU VÁRIAS DISCUSSÕES COM A MINHA ESPOSA, pela falta, não de pagamento, mas de satisfação...
Procurei compreender e até facilitar as coisas, propondo uma troca da dívida por serviço, e, por conta desse "acordo", comprei o material que o Claudio me solicitou para a realização do serviço.
Para não dizer que ele nunca mais tocou no assunto, ele se propôs a fazer o serviço num Domingo (depois de eu tê-lo cobrado, passado um BOM tempo!), e eu disse que naquele Domingo não poderia (eu tinha compromisso com o Serviço de Campo e tinha já compromisso depois).
Conclusão: Ele nunca mais tocou no assunto, e eu fiquei com o prejuízo inicial mais o material que foi comprado para um serviço que nunca foi feito.
Como fica então, a aplicação DOS TEXTOS ACIMA????
A "palavra" que vale para a Sociedade não é a mesma que vale para um irmão??????
3) A bem da VERDADE, presto os seguintes esclarecimentos:
a) A decisão de separação definitiva foi MINHA, não cabendo à DENISE quaisquer ônus sobre ela, embora o assunto, que só a nós compete, foi várias vezes e amplamente discutido;b) Antes da separação, não houve de minha parte envolvimento com qualquer pessoa do sexo oposto, portanto, não houve ADULTÉRIO, e esta NÃO FOI A CAUSA da separação;
4) Diante do exposto acima, e ainda diante das considerações abaixo:
Após varias semanas de cuidadosa análise e pesquisa com relação a inúmeras dúvidas sobre os erros da organização, cheguei às conclusões que passo a expor:
- A Sociedade Torre de Vigia (ou Corpo Governante) cometeu diversos erros, ao longo dos anos, quando se pronunciou sobre assuntos como vacinas, transplantes de órgãos, frações de sangue, serviço civil alternativo e datas para o fim do sistema de coisas (1874, 1914, 1925 e 1975).
- Em alguns destes casos, houve a mudança de posição para depois se retornar à anterior, evidenciando a falta de base para a posição. Muitas destas posições foram impostas à comunidade mundial das Testemunhas de Jeová, sem que para isso houvesse UMA SÓLIDA RAZÃO BÍBLICA (ex.: serviço alternativo).
- O Corpo Governante afirma ser DIRIGIDO ou GUIADO por Jeová, o que é impossível, já que, sob ORIENTAÇÃO DIVINA, não se pode chegar ao erro. (Deut. 32:4). Os apóstolos também eram imperfeitos, como homens, mas INSPIRADOS POR JEOVÁ, transmitiram por meio das escrituras uma orientação segura.
- Creio sinceramente que o ÚNICO MEIO pelo qual Jeová dirige as pessoas hoje em dia é a BÍBLIA SAGRADA. As pessoas individuais ou organizações religiosas são guiadas por Deus na exata proporção em que tomam decisões baseadas nas ESCRITURAS.
- Por ter causado, no passado, mortes e danos em função das orientações relacionadas a vacinas, transplantes de órgãos e frações de sangue, a Sociedade se tornou CULPADA DE SANGUE, bem como trouxe vitupério a Deus e à sua Palavra por causa das profecias HUMANAS não cumpridas. Neste século, centenas de milhares de pessoas TROPEÇARAM por causa disso, muitas perdendo a fé não apenas na organização, mas também em Deus e na Bíblia. (Mat. 18:7)
- Afirma-se que Deus tem de ter uma organização, e no entanto, durante MAIS DE QUINZE SÉCULOS, não há qualquer registro de alguma organização tal como a hoje dirigida pela Sociedade Torre de Vigia, tendo Jeová, durante todo esse tempo, tido seus adoradores individuais (livro Proclamadores - pág. 44 - quadro)
- Creio em Jeová, Cristo e na Bíblia e em todos os ensinos CLARAMENTE DELINEADOS NA PALAVRA DE DEUS. Não me sinto obrigado aos ENSINOS DA SOCIEDADE TORRE DE VIGIA, que foram "ALÉM DAS COISAS ESCRITAS."
- Tampouco me considero "apóstata", e desafio qualquer membro dessa "organização" a mostrar BIBLICAMENTE a minha culpa de apostasia; qual o ensino bíblico apostólico contra o qual eu me rebelei?
O motivo de minha relutância até agora em pedir para sair desta organização, não se deve a dúvidas sobre se ela é ou não a religião aprovada por Deus, pois várias evidências bíblicas já provaram que não é, porém por causa da privação imposta de não poder mais conviver livremente com pessoas tão queridas por mim, como a minha própria mãe, que, orientada pelo que ela presumirá ser a "vontade de Deus", restringirá até mesmo o seu amor por mim; pessoas para quem agora serei como um estranho, e daí a razão de tanto sofrimento emocional pelo qual tenho passado neste último ano.
Esse não reconhecimento pela organização dos sentimentos que aproximam as pessoas naturalmente, faz dela o maior dos estranhos para mim agora, pois ela faz com que tais sentimentos fiquem à margem, impotentes.
Esta organização quase me fez desacreditar no amor genuíno entre as pessoas, em relacionamentos sinceros, incondicionais.
Este é meu legado depois de 26 anos (se considerados "apenas" o meu tempo de batismo) dentro desta organização que diz levar o nome de Deus, e, no entanto, desonra-O e O difama por dar mau testemunho do amor, Sua qualidade principal, cujo espírito permeia toda a Escritura, em contraste com o apego a normas, leis, dogmas e regulamentos, marca registrada dos fariseus dos dias de Jesus. (Mat. 23)
Estou cansado de ver pessoas serem avaliadas por números produzidos como numa grande empresa; número de horas gastas, número de revistas colocadas, número de estudantes, etc; e não pela espécie de pessoas que são no seu íntimo, pela bondade sincera que demonstram em seu coração.
Quando se entra, a Sociedade nos limita à associação dentro do círculo "seguro" da congregação, nos oferecendo uma irmandade internacional.
Do que vale isto, se este amor é facilmente manipulável e condicionado a um tolhimento da liberdade de expressão existente apenas em regimes opressores e terroristas?
E mais, para termos nosso passe garantido, temos de abdicar de nossa consciência individual de seres livres - dom dado pelo próprio Deus - em prol de uma consciência organizacional, sujeita a falhas e tentativas empíricas.
Uma religião que adequa a Bíblia para encaixar suas doutrinas de acordo com seus interesses que confunde Deus com a "organização", difamando assim Seu nome por fazer recair sobre Ele os próprios erros dela.
Num primeiro momento, a proposta bíblica de paraíso na terra é algo muito atraente para as pessoas que vivem angustiadas pelas intempéries deste sistema e, por isso, todo o pacote restante de doutrinas e regras humanas é facilmente aceito sem questionamentos, embora nunca compreendido. Mas as dúvidas quanto a este conjunto de doutrinas erradas existem dentro de cada um de nós, latentes, pedindo para vir à tona, e isto um dia acaba acontecendo com muitas pessoas sinceras.
Estou saindo desta casta de pessoas "superiores" para me tornar uma pessoa simples, comum. Tendo em vista que um dia fui enganado por algo no qual depositei tanta fé, hoje me sinto descrente, tendo que lutar para resgatar o genuíno amor por Deus e seu filho Jesus Cristo e reaprender a viver.
Desta forma, esta organização foi para mim uma pedra de tropeço, tendo prejudicado minha relação com Deus.
Arrependo-me e lamento profundamente de um dia ter ingressado nesta organização e ter desperdiçado meu tempo (e quanto tempo!!!), minhas energias, meu dinheiro, meus talentos, minhas forças e meus sentimentos com pessoas que, não por sua própria vontade, mas por sofrerem uma programação intensa da Sociedade, hoje me viram as costas, mesmo sem ter eu ainda tomado a decisão que agora tomo!!!
5) Ademais, não consegui respostas para as intrigantes perguntas, as quais passo aos irmãos, para, quem sabe, obtê-las, única forma de fazer com que o quadro que ora faço dessa organização se reverta (até HOJE, nenhuma Testemunha de Jeová respondeu a estas 10 (dez) perguntas, de modo que lanço um desafio aos que querem "salvar a minha vida", para que as respondam!!!):
- SE - conforme ensina a Sociedade em A Sentinela de 15/Jan/1975, pp. 46,47 (em inglês) e 15/9/1983, pp. 19,20 - a "classe" dos "Escravo Fiel" sempre existiu desde 33EC, então POR QUE Russell, em 1870, não recorreu a esta classe ou organização, mas buscou o entendimento bíblico por iniciativa própria e criando seu próprio grupo (coisa que a Sociedade condena como apostasia)?
- SE - conforme A Sentinela 1/8/1980, pp. 24-28 e 1/8/1981, p. 15 (em inglês) - grupos da Idade Média, como os Waldenses, Lolardos e Anabatistas, eram cristãos genuínos (e, portanto, candidatos a parte do "Escravo") - então como poderiam ser classificados como tal se eles acreditavam em doutrinas, tais como a trindade e a imortalidade da alma?
- SE as pessoas com que Russel se associava e das quais captou diversas 'verdades' - George Storrs, George Stetson e Nelson Barbour (Proclamadores, pp. 45-48) - eram TODAS membros do movimento ADVENTISTA, não faz parecer que o Adventismo ERA o "Escravo Fiel" fornecendo "alimento espiritual no tempo apropriado"? Nesse caso, por que Russel se separou deles?
- Por que a Sociedade Torre de Vigia não respeitou o testamento do falecido Russell - o qual previa uma comissão de cinco editores de A Sentinela e de cinco mulheres como acionistas (sendo Rutherford apenas um de um grupo de suplentes) - vindo o controle e a autoria da QUASE TODOS os livros da Sociedade a estar nas mãos de um único homem - J. Rutherford? Não fere isso o arranjo de uma "classe" do "Escravo"?
- Como pôde Cristo - presente desde 1914 - ter aprovado, em 1919, após uma inspeção, apenas a Sociedade Torre de Vigia como "Escravo Fiel designado sobre seus bens", SE, NA ÉPOCA DA INSPEÇÃO E POR ANOS DEPOIS, a Sociedade estava envolvida com piramidologia, símbolos ocultistas, comemorações pagãs, uso da cruz, culto a personalidade, participação na I Guerra e no apoio aos aliados (Proclamadores, pp. 191, 200, 201)?
- Não existe culpa de sangue sobre a Sociedade pelas pessoas que morreram ou ficaram gravemente doentes por obedecerem as proibições das vacinas (1923-1952), dos transplantes de ógãos (1967-1980) e das 'frações menores de sangue' - TODOS PERMITIDOS HOJE EM DIA?
- Não existe responsabilidade sobre a Sociedade pelo encarceramento e morte de muitos jovens em razão da proibição do serviço militar alternaivo, liberado apenas em 1996?
- SE, de 33 EC até 1935 EC (quando foi identificada "a Grande multidão"), TODOS os que se tornaram cristãos eram parte dos 144.000, como é possível que durante quase 2000 anos só tenham existido 144.000 cristãos, ou seja, apenas cerca de 75 pessoas, em média, por ano? Não indica a história que têm havido milhões de genuínos cristãos desde os tempos da igreja primitiva?
- Se o "Escravo Fiel" é composto da INTEIREZA da classe dos 'ungidos" remanescentes hoje na terra, cerca de 8 mil pessoas - por que se dá que APENAS 13 membros deste grupo (o corpo governante) toma a dianteira e decide tudo na Organização em Brooklyn, SEM CONSULTAR OS DEMAIS UNGIDOS POR TODA A TERRA? Em que parte da Bíblia se diz que apenas uma pequena parcela dos 144.000 liderariam a congregação como 'porta-voz' dos "Escravo"?
- Em que parte da Bíblia se diz que a soma total dos 144.000 de Revelação 7:4 tem de ser entendida como um número literal (livro "Clímax de Revelação", pág. 117) quando se reconhece que as parcelasde 12.000 desta soma são simbólicas? Por que o total é literal e asparcelas são simbólicas? Onde é que a Palavra de Deus diz que isso tem de ser assim?
Deste modo, tomo a decisão (a menos que os srs. contestem com evidências documentais os argumentos ora expostos) de DISSOCIAR-ME desta organização que a mim, fez muito mais mal do que bem! No entanto, quero mais uma vez deixar claro que rejeito o rótulo de "apóstata" que sei, doravante me será injustamente imposto, uma vez que não deixo de crer em Jeová, seu filho Cristo e no poder do Espírito Santo, mas sim, deixo de crer na "organização" como instrumento de Deus, pelos motivos amplamente expostos acima..
Atenciosamente e com pesar,
Salto, 20/03/2001
Rainer Windsor de Moura Alberto.
CC: Sociedade Torre de Vigia de Bíblias e Tratados; Congregação Ilha das Caieiras, Vitória/ES; Eugênio Sezini Neto