Cilindro de Nabonido (Nabon nº 18) - INDICETJ.COM Escandalo sobre Testemunhas de Jeova

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CILINDRO DE NABONIDO (NABON Nº 18)
Fonte: http://www.mentesbereanas.org/cylindertext.htm
Identificação do Cilindro

a) Pelo catálogo do Museu Britânico, compilado por Albert T. Clay e publicado em 1921, este cilindro é o tábua 21, nº 10.8981. - Cuneiform Texts from Babylonian Tablets in the British Museum, Parte XXXVI, London, 1921, pp. 76-80.

b) Pelo catálogo de Tadmor (de 1965), este cilindro é o Nabon. nº 18. O critério adotado por Tadmor foi a ordem de publicação dos textos, começando com quinze textos publicados por Langdon em 1912. - Hayim Tadmor, “As Inscrições de Nabonido: Arranjo Histórico” em Estudos em Honra de Benno Landsberger em seu 75º aniversário [= Estudos Assiriológicos nº 16], ed. H. Güterbock & T. Jacobsen, Chicago: Editora da Universidade de Chicago, 1965, págs. 351-363, em inglês.

c) Pelo catálogo de Beualier (de 1989), este cilindro é o número 2. Beaulier adotou um arranjo cronológico. A inscrição real nº 1 foi feita no primeiro ano de Nabonido, a de nº 2 no seu segundo ano e a de nº 13 após o ano 13, talvez no ano 14 ou 15. (Beaulieu, pág. 42.)

d) Pelo catálogo de Berger (de 1973), este cilindro é o Nbd Zyl. II, 7. Além deste, ainda há o catálogo de de H. Lewy (de 1949), que adota uma outra nomenclatura. - Archiv Orientální, Vol. XVII, Praga, 1949, págs. 34, 35, nota 32.


Tradução do trecho que menciona um eclipse heliacal
“Por causa do desejo por uma sacerdotisa entu, no dia 13 do mês de ululu, o mês (cujo nome sumeriano significa) ‘trabalho das deusas’, a lua foi eclipsada e se pôs enquanto estava eclipsada. Sin pediu uma sacerdotisa entu. Assim (foi) seu sinal e sua decisão.” - O Reinado de Nabonido, Rei de Babilônia 556 - 539 A.C., Paul-Alain Beaulieu (em inglês - New Haven e Londres: Editora da Universidade de Yale, 1989), pág. 127).

O evento descrito acima se deu em 26 de setembro de 554 AEC, no segundo ano do reinado de Nabonido, conforme indica uma análise astronômica deste episódio. Por causa da coleção de presságios astrológicos chamado Enuma Anu Enlil, os babilônios encararam esse eclipse como um pedido do deus-lua Sin por uma sacerdotisa entu, pois esta coleção dizia especificamente que um eclipse assim indicava a tal solicitação de Sin, o qual era conhecido também pelo nome Nana. – “O Antecedente Babilônico da Lenda de Kay Kâûs”, H. Lewy, Archiv Orientální, Vol. XVII (ed. por B. Hrozny, Praga, 1949), págs. 50, 51.


Transliteração integral do texto do cilindro, com o trecho sobre o eclipse em destaque
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Fonte:

Yale Oriental Series, Babylonian Texts, Volume 1
Miscellaneous Inscriptions by Albert T. Clay
London, 1915, Oxford University Press
pp. 69-71


Facsímile do texto cunhado no cilindro, com o trecho sobre o eclipse em destaque
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