PIRAMIDOLOGIA
Odracir
Quadro da película "Fotodrama da Criação" (1914), de C.T. Russell
“...refere-se à Grande Pirâmide, cujas medidas confirmam o ensino bíblico de que 1878 marcou o começo da colheita...” - A Sentinela de 1/10/1917, pág. 6149 (em inglês)
“...a Pirâmide do Egito, permanecendo como uma testemunha silenciosa e inanimada do Senhor...” - A Sentinela de 15/5/1925, pág. 148 (em inglês)
"...quando se lançou a idéia segundo a qual a grande pirâmide é a 'Testemunha' de Jeová, cujo testemunho é de igual importância tanto para a verdade divina quanto para a ciência pura..." - Thy Kingdom Come (1897), cap. 10, pág. 320
"...[a pirâmide] converteu-se em objeto de interesse crescente para cada cristão maduro no estudo da palavra de Deus; pois ela parece dar-nos de uma maneira notável, e de acordo com todos os profetas, um esquema do plano de Deus para o passado presente e futuro." - Thy Kingdom Come (1897), cap. 10, pág. 314
"Então Satanás colocou o seu conhecimento na pedra morta [a pirâmide], que pode ser chamada Bíblia de Satanás, e não testemunha pétrea de Deus." - A Sentinela de 15/11/1928, pág. 344 (em inglês)
E mais: O livro Testemunhas de Jeová – Proclamadores do Reino de Deus (1993), pág. 201, admite a piramidologia como parte de seus ensinos primitivos, embora justifique isto por dizer que tratava-se apenas de “um pensamento” do Pastor Russell, por cerca de 35 anos.
O pastor Russell em uma de suas visitas à pirâmide do Egito
Nota: Em 1912 - durante uma de suas visitas à pirâmide de Gizé - o pastor Russell proferiu o célebre discurso "Uma Testemunha de Deus - A Grande Pirâmide do Egito". Uma evidência adicional do envolvimento da religião com piramidologia existe até hoje, na forma de um enorme monumento de pedra, em forma de pirâmide, o qual jaz ao lado do sepulcro de Russell, no Cemitério Rosemont United (Pittsburgh, Pensilvânia, EUA).
O leitor poderá visitar este monumento no seguinte endereço: http://www.geocities.ws/irmaobrasil/tumulo.htm
Recentemente – no primeiro número de A Sentinela (1/1/2000, páginas 9 e 10) – a religião fez uma confissão mais pormenorizada de seu envolvimento com a piramidologia, embora não mencionasse que este envolvimento perdurou até 1928, durante a 2ª presidência da entidade e 9 anos após a ‘aprovação’ do “Escravo Fiel e Discreto”, em 1919, por Jesus Cristo.