O PRÓPRIO DEUS ADORNA
EZEQUIEL 16:11-15, 17, 27
11 E te ornei de enfeites e te pus braceletes nas mãos e um colar à roda do teu pescoço.
12 E te pus uma jóia na testa, e pendentes nas orelhas [“pendente no nariz, e arrecadas nas orelhas”, na Almeida Revisada] e uma coroa de glória na cabeça.
13 E assim foste ornada de ouro e prata, e a tua veste foi de linho fino, e de seda, e bordadura; nutriste-te de flor de farinha, e de mel, e de óleo; e foste formosa em extremo e foste próspera, até chegares a ser rainha.
14 E correu a tua fama entre as nações, por causa da tua formosura, pois era perfeita, por causa da minha gloria que eu tinha posto sobre ti, diz o SENHOR JEOVÁ.
15 Mas confiaste na tua formosura, e te corrompeste por causa da tua fama, e prostituías-te a todo o que passava, para seres sua.
17 E tomaste as tuas jóias de enfeite, [“belas jóias”, na Almeida Revisada] que eu te dei do meu ouro e da minha prata, e fizeste imagens de homens, e te prostituíste com elas.
27 Pelo que eis que estendi a minha mão sobre ti...”
— Almeida Revista e Corrigida.
ANÁLISE
Jeová fala a Jerusalém, descrevendo-a figuradamente como uma jovem a quem enfeitou com roupas e joias excelentes e caras. Repare: o próprio Deus adornou Jerusalém! Significa isto que ele é contra o uso de joias, enfeites ou ornamentos? Claro que não!
É óbvio que Deus não pode ser acusado de vaidade prejudicial ou de desencaminhar Jerusalém por enfeitá-la, pode? Visto que ela usou tais belos artigos de forma idólatra e se prostituiu, Deus predisse que a puniria e lhe tiraria essas belas coisas. As belas joias representavam a relação íntima do SENHOR com o povo.
Jerusalém foi repreendida, não pelo simples uso de adornos, mas porque “confiou em sua formosura" (versículo 15), se "prostituiu e fez imagens” (versículo 17). Ela fez mau uso das joias. Ela usou as joias para fins que Deus reprovou. Por isso ela errou.
O que nos ensina o fato de Deus adornar Jerusalém com colar, brincos e braceletes? Ensina que Ele não reprova o uso digno de tais enfeites. Se Deus não o faz, devemos nos reprová-los? Certamente que não!