Jesus transformou água em vinho alcoólico? - O Cristao e a Bebida Alcoolica

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JESUS TRANSFORMOU ÁGUA EM VINHO ALCOÓLICO?
O apóstolo João registrou em seu evangelho que Jesus transformou milagrosamente água em vinho, numa festa de "bodas" (casamento). Nossa investigação procura saber se a bebida em questão era vinho alcoólico ou simplesmente suco de uva não fermentado. Primeiro, caro leitor, é fundamental conhecer o relato completo. Leia com atenção. Repare também nos destaques em amarelo.
King James Atualizada 1999

JOÃO 2:1-11
01.  No terceiro dia, houve um casamento em Caná da Galileia. A mãe de Jesus estava ali.
02.  Jesus e seus discípulos também foram convidados.
03.  Tendo acabado o vinho (oinos), a mãe de Jesus lhe disse: “Eles não têm mais vinho (oinos)”.
04.  Jesus lhe disse: “Mulher, em que essa tua preocupação tem a ver comigo? Ainda não é chegada a minha hora”.
05.  Sua mãe disse aos serviçais: “Seja o que for que Ele vos pedir, fazei”.
06.  Estavam ali seis jarros de pedra, que os judeus usavam para as purificações, e cada um levava duas ou três metretas.
07.  Jesus disse aos serviçais: “Enchei os jarros com água”. E os encheram até à borda.
08.  Então lhes disse: “Tirai agora, um pouco, e levai ao mestre-sala”. Eles assim o fizeram.
09.  Quando o mestre-sala provou a água transformada em vinho (oinos) , não sabendo donde viera, embora o soubessem os serviçais que tiraram a água, chamou o noivo
10.  e lhe disse: “Todo homem serve primeiro o bom vinho (oinos) e, depois que os convidados já beberam bastante, o vinho (oinos) inferior é servido; tu, entretanto, guardaste o bom vinho até agora”.
11.  Com esse, deu Jesus princípio a seus sinais em Caná da Galileia; manifestou a sua glória, e os seus discípulos creram nele.
Água em vinho
Repare que o grego usa apenas a palavra οἶνον para as bebidas citadas na ocasião a festa. Neste estudo usaremos a transliteração da palavra "oinos".
oinos grego
Leitor, comparando o texto em português acima com o grego, notará a palavra "vinho" como tradução de "oinos". Sabe o que estava palavra significa? "Oinos" refere-se basicamente a vinho com avançada ou completa fermentação alcoólica, embora possa aplicar-se a bebida desde o início do processo de fermentação. — Para detalhes sobre "oinos", use o menu PALAVRAS ORIGINAIS no alto da página.

Contudo, alguns usam versículos ricos em simbolismos como Apocalipse 6:6 e 19:15 - e até mesmo citações fora das Escrituras - na tentativa desesperada de alargar o significado de "oinos" para que inclua a ideia de suco de uva não-fermentado. Mas, para nós, leitores, isso não será um problema. Por que não? Mesmo que também pudesse se referir ao vinho sem álcool, certas informações do próprio contexto das bodas fornecem claras indicações de que o vinho milagroso era realmente inebriante. Quais são estas indicações?

Considere atentamente:


1

Almeida Revista Corrigida 1995

JOÃO 2:9
E, logo que o  mestre-sala  provou a água feita vinho (oinos)
(não sabendo de onde viera, se bem que o sabiam os empregados que tinham tirado a água),
chamou o mestre-sala ao esposo.

Jesus sabia que havia ali alguém à serviço como "mestre-sala" (talvez, um tipo de enólogo, conhecedor de vinhos). Em conformidade com isso, João afirma que o "mestre-sala provou a água feita vinho (oinos)". Não há registro de existir provadores de suco de uvas em festas de casamento, mas sim provadores de vinho fermentado. Consequentemente, o próprio Jesus requisitar o SERVIÇO ESPECIAL de tal homem qualificado sugere vinho alcoólico.



Mesmo nos dias atuais, o profissional enólogo (mestre-sala) tem qualificações para atestar a qualidade dos vinhos alcoólicos.




2

Almeida Revista Corrigida 1995

JOÃO 2:10
E disse-lhe: Todo homem põe primeiro o  vinho (oinos) bom e, quando já têm bebido bem, então, o inferior;
mas tu guardaste até agora o  bom vinho (oinos).



Como poderá notar no trecho sublinhado em amarelo, o texto grego não diferencia os vinhos oferecidos na festa. Quanto ao tipo de bebida, tanto o vinho que se "põe primeiro" bem como o vinho produzido por Jesus foram igualmente classificados. A diferenciação do tipo de bebida é feita apenas por religiosos contrários à bebida alcoólica. Simples assim.

A bebida feita por Jesus foi classificada pelo "mestre-sala" como "bom vinho". O que revela o significado desta expressão? Bem, se esta expressão fosse sinônima de inocente suco de uva não-fermentado, inutilizaria o artifício de servir vinho "bom" antes do "inferior" posto que seria fácil para aquele que tivesse "bebido bem" de tal suco não inebriante identificar quando a bebida "inferior" fosse servida. Portanto, pelo próprio contexto imediato do versículo, "bom vinho" indica bebida alcoólica pois “beber bem” dela entorpeceria o paladar dificultando perceber quando se bebesse do vinho “inferior”.



Ora, mesmo se eu tiver "bebido bem" o bom suco de uvas 100% integral de garrafa (sem adição de água, açúcar, conservantes ou corantes),
imediatamente saberia quando me servissem o "inferior", feito de concentrado em pó vendido em supermercados, padarias e delicatessens...


3

Almeida Revista Corrigida 1995

JOÃO 2:10
E disse-lhe: Todo homem põe primeiro o vinho (oinos) bom e, quando já têm bebido bem, então, o inferior;
mas tu guardaste até agora o  bom vinho (oinos).


O mestre-sala classificou a bebida feita por Jesus como "bom vinho". A pergunta fatal é: Temos indicação bíblica de que "bom vinho" provocasse um estado inebriante? Sim! Para o desagrado dos defensores do vinho não-fermentado, Cantares de Salomão 7:9 revela que “bom vinho" é algo mais do que inocentes uvas espremidas pois "faz com que falem os lábios dos que dormem." Por outro lado, em toda a Bíblia, não existe um único texto bíblico sugerindo sequer que "bom vinho" não embriagaria, se tomado em excesso.



Vinho alcoolico de Jesus



OBJEÇÃO "Há duas considerações que nos levam a crer firmemente que se tratava de suco e não de bebida alcoólica: Em primeiro lugar, Jesus o fez na hora. No primeiro momento em que o vinho daquela época era produzido, ele era suco. Somente após um processo de envelhecimento e de fermentação é que se tornava alcoólico."





Como que sob um véu escuro no entendimento, os que defendem apenas o suco de uvas colocam LIMITAÇÃO na atividade miraculosa de Jesus. Por que? Porque tolamente dizem que Jesus era OBRIGADO a seguir todas as etapas de como "o vinho daquela época era produzido".

Mas, leitor, que autoridade temos para dizer como Jesus deveria ter feito seu milagre? Não somos nada, não é mesmo? Porém, os que "creem firmemente" que Jesus TERIA que seguir as etapas de produção humana para transformar a água em vinho acham ter alguma autoridade...

Ora, pense bem: o que seria mais milagroso: transformar água em suco de uvas ou antecipar todo o "processo de envelhecimento e de fermentação" e criar vinho fermentado da melhor qualidade? É óbvio que transformar água em vinho alcoólico "na hora" seria bem mais milagroso!





• "Crer firmemente" que Jesus só poderia ter transformado água em suco de uva, pois demoraria muito tempo para ter o vinho fermentado, é tão inteligente quanto dizer que, no caso do milagre dos pães e peixes, Jesus só distribuiu farinha e peixe cru pois demoraria muito tempo para o pão e o peixe assarem... Que tolice! Em ambos os milagres, Jesus fez tanto o vinho como o pão completos!

• Quanto ao milagre dos pães e peixes, o relato diz que todos comeram à vontade e, quando estavam satisfeitos, Jesus mandou juntar as sobras: 12 cestos com pães e peixes. (João 6:11-13.) Se formos aplicar o mesmo raciocínio da objeção, então deveríamos crer que Jesus estaria incentivando o pecado da glutonaria e contribuído para isso!

•  Assim como o vinho alcoólico produzido por Jesus embriagaria os descontrolados no beber, assim também os pães e peixes poderiam sustentar a gulodice dos abusados. Jesus não seria culpado pela glutonaria ou a embriaguez de outrem pois cada um prestará contas de si mesmo a Deus. Isso foi assim no passado e continua sendo assim nos dias de hoje. Simples assim. — Lucas 21:34, 35 ; Romanos 14:12.





OBJEÇAO "Em segundo lugar, o que é mais importante, se Jesus tivesse feito vinho alcoólico, ele estaria incentivando a embriaguez. Naquele tempo, as festas de casamento poderiam durar vários dias. Se o vinho servido fosse alcoólico, vários convidados que tivessem dele 'bebido bem' (versículo 10) já estariam completamente bêbados! Neste caso Jesus não faria mais vinho inebriante para dar de beber aos bêbados... Jesus jamais incentivou os pecados do homem, tampouco contribuiu para eles. Portanto, parece claro que esse vinho era do tipo não alcoólico."

Bem, da mesma forma, poderíamos perguntar: se a expressão "bebido bem" indica unicamente exagero no beber, estaria Jesus contribuindo com o abuso de suco de uva, com a imoderação no beber?

Ora, que ideia se quer transmitir com a expressão "bebido bem"? A Bíblia de Estudo Pentecostal, página 1572, afirma que "a expressão 'bebido bem' provém da palavra grega methusko, que tem dois significados: (1) estar ou ficar bêbado, e (2) estar farto ou satisfeito (sem referência à embriaguez). Aqui devemos entender methusko como o segundo destes dois significados." Concordemente, tanto a Almeida Revista e Atualizada como a Almeida Corrigida rezam: "beberam fartamente". A Nova Versão Internacional diz: “beberam bastante”. A Bíblia Viva parafraseia: "todo mundo está satisfeito".

Portanto, a expressão "bebido bem" não garante que os presentes à recepção manifestaram exagero ou abuso de bebida alcoólica, tampouco prova que o vinho servido não era inebriante. (“Fartar-se” de algo não indica necessariamente excesso ou gulodice. Veja Deuteronômio 14:29; Salmos 22:26; Jeremias 31:14.)

Pense nisso: realmente, segundo as tradições judaicas, as festas de casamento poderiam durar vários dias (Juízes 14:12, diz que as bodas de Sansão durou "sete dias".). Todavia, arrazoar que os convidados estariam completamente bêbados é julgar desfavoravelmente àquelas pessoas. E, infelizmente, esse é o ponto que chegam os que são contra a bebida alcoólica: acusar ou supor que "vários convidados" estariam "completamente bêbadas"! Ora, seria impossível o bom uso do vinho?! Claro que seria possível! Maria não solicitaria mais vinho caso os convidados manifestassem imoderação no beber, não é mesmo? Afinal, não se requeria dos convidados aceitar bebida toda vez que fosse oferecida! Tampouco eram forçados a permanecer todos os dias na festa bebendo até cair... — Eclesiastes 10:15.

Pelo que fez naquela festa, Jesus "manifestou a sua glória" (João 2:11). A glória, neste caso, refere-se a uma impressionante evidência do poder milagroso que identificava a Jesus como o prometido Messias. Teria ele escolhido esta ocasião para isso, se a festa tivesse sido desordeira e descontrolada? É evidente que Jesus, seus discípulos e sua mãe não estariam permanecido em uma reunião social junto à beberrões, estariam? Não tenha dúvidas de que o padrão ali era a cautela no beber. Quão melhor é não fazermos julgamentos condenatórios precipitados!


Diferente de outros casamentos, os convidados daquela festa bebiam de modo sábio, com moderação.
Assim como o mestre-sala, estavam sobrios para notar a diferença entre a primeira bebida e o vinho excelente produzido por Jesus - e se alegrarem muitíssimo com o ocorrido.


Medite: Se você não bebe de forma alguma, será que procura agir em harmonia com a orientação abaixo?

ROMANOS 14:3
"... O que não come (ou bebe) não julgue o que come (ou bebe); porque Deus o recebeu por seu."

Pense nisso: Além da bebida, na festa também havia comida, não havia? Sim, havia. E havia mais quantidade de comida do que havia de bebida pois não faltou comida. Sendo assim, seria inteligente dizer isso a respeito dos convidados: “Caso estivessem comendo, estariam já todos se tornado comilões ou glutões”? Novamente, isso seria desmoralizá-los. Seria julgá-los duramente — sem levar em consideração as circunstâncias.

O PROCESSO DE FERMENTAÇÃO
— ESTABELECIDO POR DEUS!

O gradativo processo de fermentação se inicia geralmente dentro de seis horas. Sob fermentação alcoólica, o mosto dá origem ao vinho [Miquéias 6:15]. Em seguida, inicia-se a fermentação acética, originando o vinagre. Não há nada de condenável ou pecaminoso nisso.

Jesus, como "arquiteto" (Provérbios 8:30, na ARA.) na criação de Deus, conhecia perfeitamente o processo de fermentação das uvas. Assim, o suco de uva natural não fermentado, pela própria lei estabelecida pelo Criador, viria progressivamente a conter álcool.

A uva não é uma fruta "pecadora" por espontaneamente fermentar-se...

JESUS FALA   POSITIVAMENTE     SOBRE O "MILAGRE" NATURAL
DE TRANSFORMAR SUCO DE UVA EM VINHO FERMENTADO - MILAGRE QUE ELE CRIOU!

LUCAS 5:37-39
Almeida Revista Atualizada 1993
37   E ninguém põe vinho novo em odres velhos, pois o vinho novo romperá os odres; entornar-se-á o vinho, e os odres se estragarão.
38   Pelo contrário, vinho novo deve ser posto em odres novos [e ambos se conservam].
39   E ninguém, tendo bebido o vinho velho, prefere o novo; porque diz:   O velho é excelente .


1) Podemos observar aqui que "vinho novo" não é um inocente ou estático suco de uva pois "romperia odres". Trata-se de algo vivo, em fase de desenvolvimento, rumo à fermentação alcoólica. Não é similar ao suco de uvas 100% natural vendido em supermercados, pois este não se tornará uma bebida alcoólica.

2) Ao falar sobre vinho, repare que Jesus não criticou o procedimento técnico para produzir vinho novo em velho. Leitor, não tenha dúvida de que Jesus aproveitaria a oportunidade para condenar tal produção ou o consumo desta bebida se ela fosse imprópria aos servos de Deus. Mas, pelo contrário, falou normalmente sobre isso como sendo algo comum e aceitável e, de fato, era realmente assim.

3) Se o melhor vinho fosse o não-fermentado, em contraste, Jesus explicaria como produzi-lo e não destacaria a sabedoria de colocar vinho novo em odres novos... Mas, nem aqui e nem em qualquer outro lugar da Bíblia, Jesus (ou qualquer outro) explicou sobre como conservar suco de uva sem fermentar ou que o suco deveria ser consumido somente antes da fermentação. A verdade é: tudo o que for além disso é pura especulação.

4) Ao usar a palavra "ninguém", Jesus não limita aos mundanos (como querem alguns) a declaração acerca do vinho: "o velho é bom".

A QUANTIDADE DE VINHO PRODUZIDA POR JESUS
João 2:6, 7 indica que foram cheias até em cima seis talhas de pedra — cada uma com capacidade de duas ou três metretas. A Bíblia de Estudo Almeida, na nota ao pé da página sobre João 2:6, comenta que a "metreta, medida grega, equivalia provavelmente a uns 22 litros. Segundo outros, equivalia a uns 40 litros". Se usarmos a medida menor, as seis talhas de água continham 264 a 396 litros, ou cerca de 70 a 105 galões.

É possível que centenas de pessoas estivessem presentes, do contrário Jesus não teria achado necessário produzir tanto vinho. Contudo, em outras ocasiões em que serviu como provisor milagroso, Jesus não proveu apenas o mínimo necessário. Quando ele multiplicou pães e peixinhos para alimentar 4.000 homens, além de mulheres e crianças, as sobras encheram “sete cestos cheios de pedaços", cestos de junco suficientemente grandes para conter um homem [Mateus 15:32-38; Atos 9:25]. Similarmente, pode muito bem ter acontecido que no fim da festa em Caná houvesse amplo suprimento de vinho para uso futuro, sendo o vinho uma bebida comum às refeições. Isto teria destacado que Jesus era generoso, como seu Pai é. — Atos 14:17; compare com Mateus 14:14-21.
Era o primeiro vinho fermentado e o segundo não?
a) No relato do casamento em Caná, o contexto sugere que ambos os vinhos servidos eram alcoólicos. Tratava-se do mesmo tipo de vinho. Nem mesmo numa ocasião importantíssima como esta — o primeiro milagre de Jesus — João esforçou-se em usar um termo grego que distinguisse o vinho milagroso do oferecido pelo noivo ou que equivalesse exclusivamente a suco de uva não fermentado tal como "trudz". O fato é: divinamente inspirado, João não fez diferenciação entre o tipo de vinho do noivo e o do vinho milagroso - pois escreveu que ambos eram "oinos" (versículos 3 e 9). Deveríamos nós diferenciá-los?
b) A Bíblia de Estudo Almeida, página 140, diz sobre João 2:1: "Talvez Maria estivesse ajudando a servir (vs. 3-5), já que, em tais ocasiões, somente os homens participavam do banquete formal." Se apenas o vinho provido pelo noivo fosse fermentado, Maria oferecia inicialmente vinho alcoólico aos convidados e só posteriormente o vinho não alcoólico... Isso é inaceitável para os que defendem arduamente que ambos os vinhos eram puro suco de uvas.
O FRUTO DA VIDE

Para alguns, é inadmissível que a expressão "fruto da vide" (Mateus 26:29 ; Marcos 14:25 ; Lucas 22:18) signifique outra coisa além de suco de uva doce, sem nenhum teor alcoólico. Dizem: "o vinho não fermentado é o único 'fruto da vide' verdadeiramente natural, contendo aproximadamente 20% de açúcar e nenhum álcool."

Suponhamos por um momento que a expressão "fruto da vide" - usada nas Escrituras - refira-se somente a suco de uva sem fermentação.

Nesse caso, por que João não usou essa expressão para deixar bem claro que o vinho produzido por Jesus no casamento em Caná era "verdadeiramente natural", sem nenhum grau de fermentação?  Esta seria a melhor ocasião - em toda a Bíblia - para ensinar isso, não seria? João poderia ter feito isso, contudo, não usou nenhuma palavra diferenciadora para designar suco de uvas... Mas, mesmo se o fizesse e se este fosse o único significado da expressão "fruto da vide", isso não provaria necessariamente que Jesus fosse contra bebida forte. A palavra grega que indica unicamente bebida não fermentada é "trudz". Como já sabemos, João usou a palavra grega "oinos" nos versículos 3 e 10 para "vinho", "vinho bom" e "bom vinho". Esse pormenor também sugere que o "oinos" milagroso não se tratava de suco uva não-fermentado.
Conclusão
Caro leitor, tendo em vista as ponderações apresentadas, é bem provável que Jesus realmente tenha transformado água em vinho alcoólico. Caso discorde, então, assim como fiz acima, gostaria muitíssimo que me enviasse as indicações contextuais (que não tenham sido abordadas) de que o vinho milagroso não poderia ser fermentado.


DICA
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